Aqui no nosso blog nós já aprendemos muitos aspectos que devem ser levados em conta ao lançar serviços financeiros, desde a infraestrutura tecnológica necessária até como gerar novas fontes de receita! Mas uma coisa em comum a se ter cuidado é o tratamento de dados confidenciais, transações monetárias e validação de usuários. É por isso que ferramentas como o procedimento KYC (Know Your Customer, ou “Conheça seu cliente”) são tão importantes ao se criar um serviço financeiro seguro para os seus usuários.

O KYC é, por excelência, uma das siglas mais relevantes quando se fala em serviços financeiros, fintechs e bancos em todo o mundo. Isso porque se trata de uma norma regulatória obrigatória para todas as instituições financeiras. Resumindo: quando há dinheiro envolvido, nenhuma instituição financeira pode aceitar novos clientes sem antes validar a identidade e investigar o histórico financeiro desses clientes. 

Vem ver então por que é tão importante que todas as empresas tenham essa tecnologia – e tudo o que deve ser levado em conta para aplicá-la!

Como surgiu o KYC?

O procedimento KYC ganhou força em países de todo o mundo como resposta à necessidade de verificar a identidade dos usuários de empresas financeiras, creditícias e bancárias. Mas seu protagonismo explodiu de vez com o boom dos bancos digitais e das fintechs, proporcionado pela globalização digital. 

Desde meados da década de 1990, com a chegada da globalização digital, sua presença foi se tornando generalizada em todos os produtos existentes e nos produtos novos que eram lançados. Os Estados Unidos foram um dos pioneiros em regulamentar e exigir o uso do KYC em 2002. No Brasil, o KYC é regulamentado por leis (particularmente a Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ou Lei 9.613/98), bem como por resoluções e circulares do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Além disso, a massificação da tecnologia e os serviços virtuais foram gradualmente substituindo os mecanismos anteriores – os formulários e a documentação presencial, muitas vezes burocráticos e lentos, que eram solicitados aos clientes para abrir uma conta nos bancos tradicionais. 

De 2010 em diante, o KYC tornou-se uma peça fundamental para as várias empresas que oferecem serviços financeiros ou gerenciam ativos de seus usuários por meio do embedded finance. Sem dúvida, essa ferramenta não só automatizou um processo que era muito mais lento e manual, como também permitiu fazê-lo em poucos passos e em questão de minutos.

Quais os benefícios que uma boa tecnologia KYC oferece à sua empresa?

Sem dúvida, os benefícios são vários e abrangem diferentes aspectos muito importantes para que o funcionamento da sua empresa não seja afetado. Os benefícios de maior destaque oferecidos pelo procedimento KYC são que ele: 

  • Permite cumprir os regulamentos locais de forma totalmente digital. Antes, o que se entendia como KYC era realizado manualmente e somente pessoalmente. Agora, essa tecnologia tornou-se obrigatória para todos os serviços financeiros e melhorou consideravelmente a experiência do usuário com os produtos;
  • Complementa os esforços da sua equipe de Fraude para determinar se um usuário é falso ou não;
  • Une forças com sua área de compliance e de prevenção à lavagem de dinheiro (AML) para fortalecer os controles, por meio da verificação do usuário, sobre possíveis atividades suspeitas, como lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo;
  • Ajuda a avaliar os riscos antes de registrar usuários em potencial em suas contas ou cartões. Para esse fim, cruza informações de crédito e o histórico em outros produtos similares;
  • Reduz substancialmente o phishing, os roubos de identidade e outras fraudes que causam problemas legais, perdas de dinheiro (para terceiros ou para a sua empresa) e desconfiança em relação aos seus produtos;
  • Fortalece o relacionamento com seus clientes, consolida suas relações comerciais e seu posicionamento no mercado ao oferecer produtos bem construídos e com todas as medidas de segurança.

Alguns exemplos de empresas que têm que adotar o KYC:

  • Instituições bancárias tradicionais ou digitais
  • Empresas de tecnologia financeira 
  • Empresas creditícias e cooperativas de crédito
  • Carteiras virtuais
  • Serviços de Buy Now Pay Later (BNPL, ou Compre agora, pague depois
  • Companhias hipotecárias
  • Jogos de azar on-line com dinheiro real, como cassinos virtuais ou jogos eletrônicos
  • Carteiras de criptomoedas propriamente ditas ou conectadas a plataformas de câmbio 
  • Corretores de imóveis

De qualquer forma, existem empresas de variados segmentos que incorporam a tecnologia – mesmo que isso não tenha sido exigido, pois ajuda a garantir a segurança dos dados e a evitar possíveis fraudes por parte dos usuários.

Como é feita a verificação da identidade dos seus usuários?

Qualquer empresa que precise registrar clientes com o KYC vai tomar as medidas que aparecem a seguir. Mas, além disso, esse processo pode ser repetido em momentos posteriores. Por exemplo, quando ocorrem transações de alto risco ou se o comportamento do cliente mudar abruptamente. São estas medidas:

  1. Coleta e análise das informações básicas de cada usuário que tentar se registrar em uma plataforma – documentos de identidade, data de nascimento, endereço, e-mail, entre outros;
  2. Reconhecimento por meio de biometria facial para confirmar se o rosto da pessoa corresponde à imagem do documento de identidade apresentado, que se trata de uma pessoa viva e que ela não está usando uma máscara ou tecnologias para se passar por outra pessoa;
  3. Solicitar a confirmação caso se trate de pessoas expostas politicamente;
  4. Cruzamento das informações coletadas no item 1 junto às bases de dados governamentais para garantir a veracidade das informações. Busca de antecedentes de lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo ou roubo de identidade.

Depois que todos os itens acima forem confirmados e analisados, a pessoa receberá a confirmação ou rejeição de seu registro como cliente do serviço em questão. E, em alguns casos, podem ser solicitadas documentação ou informações adicionais para concluir o processo.

Chegamos ao fim!

Sem dúvida, a tecnologia KYC veio para otimizar a vida das pessoas em relação às suas finanças. Embora seja uma verificação de segurança dentro dos serviços financeiros, ela melhora a experiência com produtos financeiros e ajuda a mitigar fraudes que podem afetar qualquer pessoa no dia a dia. Além disso, promove a prevenção à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

Da mesma forma, as empresas que incluem o KYC em seus produtos têm a certeza de estar oferecendo aos seus usuários uma ótima experiência com esses produtos desde o primeiro momento. E sabemos que o processo de onboarding é decisivo para gerar engajamento com os usuários e para que estes recomendem sua empresa!

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A tecnologia KYC está incluída no Identity, nosso produto para validação de identidade do usuário. Ele foi desenvolvido para simplificar a experiência dos seus usuários ao navegar pelo seu produto, com um processo de biometria ágil e intuitivo para concluir o processo de onboarding digital.

Graças à nossa presença e aos regulamentos estabelecidos em quase toda a região da América Latina, você pode facilmente escalar seu produto sem ter que começar do zero em cada país. Essa tecnologia te dará maior respaldo e prestígio junto aos seus usuários por meio de um KYC seguro, cumprindo as leis de cada lugar onde você desejar escalar seus negócios. Além disso, a experiência de usuário (UX) do nosso produto pode ser personalizada de forma a impactar a imagem e a aparência da marca de acordo com suas preferências e com seu público. 

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  • Noelia Di Pietro

    Jornalista e especialista em Comunicação nascida em Buenos Aires. Chegou ao time de Marketing da Pomelo após escrever para meios de comunicação, agências e empresas do mundo da tecnologia da informação, experiências nas quais aprendeu a decifrar todo tipo de informação mais tech sobre software e blockchain. É cinéfila e ama música e conhecer nuevos lugares. E, acima de tudo, é uma cat lover.

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